Palavras que se soltam da minha boca
Sem som, o seu destino é o papel
Mas o destinatário ... embora não me ouça
Sabe bem que levam um travo de mel
Às vezes saiem em grito mudo
em súplica, em busca de receptor
outras, caladas ou tímidas mas seguras
Exalando calor, ardor e amor ...
Os tempos verbais que as vão servindo
Conferindo-lhes a forma do sentir
Variam entre o presente que vai existindo
E o futuro que ainda está para vir
Nesta história de palavras e sentires
Atribuamos ao coração todo o mérito
Mesmo que um dia olhe para trás
E verifique que está escrita no pretérito
Se assim fôr, possa sorrir porque não?
Foste sem dúvida o meu eleito
A TI entreguei minha alma e coração
Serás um pretérito mais que perfeito!
Carinhosamente, EU!Beijinhos pacaninos!
1 comentário:
Nunca se sabe, talvez as tuas palavras cheguem por fim aos seu fiel destinatário.
Beijinhos.
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