sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quando me amei de verdade...

Um dia eu chego lá!! Oh laré! tenho praticado bastante e com preciosas ajudas ;)
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quinta-feira, 29 de maio de 2008

O Encanto do Varão

Fotografia de Fernando Lusbelo


Dias nostálgicos, tristes, vazios... sem sentido
Dias de reflexão, de porquês, de busca de soluções
E derrepente um sinal, uma luz, uma esperança
Invade de novo os nossos corações...

Enganamo-nos a nós próprios, será?
Ou é legítima esta nossa momentânea esperança
Que o que escondemos atrás de meias palavras
É o que sentimos e que vive na nossa lembrança?

Morrer um pouquinho em cada dia que passa
Pela ausência do que nos faz seguir em frente
Renascer a cada sinal que é dado
A cada palavra que ressoa na minha mente

Eu


*************

" SER é Amar amando,
É sentir que sentindo o vive...
por vezes nem sabendo que,
o doce e o amargo no amor
A Amar, têm o mesmo sabor..."

JA

Este é o encanto do Varão que hoje, passados meses sobre o "fim" ainda suscitam tanta saudade como se pode ver nesta mensagem recebida esta semana de um outro querido amigo que não identifico por ainda não ter falado com ele...

"Olá NATACHA!

Passeando pelos caminhos esquecidos daquela que já foi uma "grande e colorida Sanzala" os meus passos levaram-me à rua da casa do JORGE, carinhosamente GINDUNGO. olhei para o Muro e vi o VARÃO onde nos sentávamos e, despretenciosamente, contavamos contos, sonhavamos lugares, amavamos a poesia dita e escrita e cultivavamos a beleza, o carinho e a amizade que era um misto de cumplicidade e afectos.

Nesse momento mágico vislumbrei-te sentada,no varão, com as mãos abandonadas no colo, os olhos brilhantes de alegria e um sorriso eterno de felicidade nos lábios. Que é feito desses momentos mágicos e singulares?

Sinto uma grande saudade!!!!!

Beijo ao TOMÁS.

Carinhosamente"

MEL

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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Serginho - Agradecimento devido

Serginho


Eu avisei!! :D

Alguém também especial. Sempre disse que tinha nos meus amigos da Sanzalangola, um Top5, mesmo que o Top5 seja de mais alguns e não só de 5 :D. Neste Top5 não existe um primeiro ou um último, todos ao mesmo nível mesmo se de modo diferente. As relações não são iguais, os níveis de partilha não são iguais, pode haver muita coisa diferente, mas há algo em todos igual: a excelência da Amizade, para além de todos serem angolanos.

Sérgio Monteiro, o Serginho, duma maneira diferente do JA, com uma cumplicidade diferente mas que não deixa de ser cumplicidade. Mais reservado, mas assertivo, directo e brilhante na forma como nos oferece "Um café no Muro"... Muito para me ensinar, a todos penso eu, do que é sentir Angola...

Por tudo isto e também porque pelas mãos do Serginho, como se vê na foto, pude, junto com o JA pisar Angola, conhecer em presença, de espírito pelo menos, aquele que foi o verdadeiro varão (inexistente já) do muro da casa do JA em Moçâmedes! O simples gesto de nos levar, mesmo se em folhas de papel pintados, a um local que nos é tão querido, diz-nos tanto da pessoa, né? Ninguém imagina a minha felicidade quase infantil ao receber esta foto! Ali estou eu, numa mensagem escrita na Sanzalangola...

Àquele que um dia me disse "a verdadeira Natacha é Mucubal", isto relacionado com a minha escita no Varão...


OBRIGADA SEMPRE POR TUDO!!

Fica "Um café no Muro", antes da partida:


"Contam-se os dias, horas e minutos, agora em fase decrescente a ansiedade e expectativa aumentam a cada momento, sucedem-se dezenas de memorandos de muitas coisas, umas grandes outras pequenas mas todas elas importantes, vacinas, o que levar, como agir perante a realidade que vamos encontrar após um interregno de três décadas, o que rapidamente se deve absorver na informação para actualização de dados da nossa memória para que se possa minimizar efeitos não desejados. Perante tal caos de pensamentos resta ter Fé e acreditar que tudo correrá pelo melhor pelo que se amou, e tudo correrá maravilhosamente bem pelo que ainda se pode vir a respeitar e a reaprender a amar aquela terra num novo ciclo de vida, agora diferente e amargamente madura, estropiada até e a precisar de todos os que a amem verdadeiramente. Assim o penso agora e depois de lá estar tirarei ilações.
Estive com o meu irmão que me disse assim, " na vida até agora só me arrependo das coisas que não fiz ", que eu subscrevo e retorqui "o que fiz de errado só serviu para me corrigir e não me arrependo ". Sintonia em pensamento e tirada a prova de que é inalienável o que sentimos cá dentro por aquilo que deixamos forçados.
Quero que se compreenda acima de tudo de que não se trata de saudosismo dos tempos de outrora, já me havia referido num poema sobre " as saudades" e a Saudade, a primeira é simples e tem tudo de bom, faz-nos regressar ao útero, aos sabores e aromas da terra que nos viu nascer, terra vermelha e profícua, terra negra ressequida e sedenta de água, das épocas juvenis das brincadeiras, dos namoricos e partidas, das caçadas e pescarias, dos piqueniques, das festas da cidade, das praias e calemas, da trovoada e chuva ao sol, apanhar salalé, das imensas anharas, das quedas de água, dos liceus e escolas, das gentes do campo e da cidade, dos mercados, do emprego e vida comungada com seus pares até onde a cada um no tempo teve lugar ao seu adeus do que amou verdadeiramente. Para a Saudade eu farei por esquecer que existe porque magoa. Remeto-lhe o meu silêncio.
A cada dia por lá passado caberá o conteúdo de ano e meio não vivido naquela terra, são trinta anos, mas saberão a pouco os dias que lá esperamos viver e provavelmente com intensidade redobrada, porque ao olhar-se para alguns locais estaremos a ver também com os vossos olhares , e recordaremos na hora de quem falou deste ou daquele local.
Depois disto já nada teremos para nos arrepender "

Sérgio Monteiro - 30/07/2006

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sexta-feira, 23 de maio de 2008

JA - Agradecimento devido


Jorge Abrantes


Este será o primeiro, mas haverá mais! Este será o primeiro talvez pelas saudades imensas, mesmo sabendo que estamos sempre presentes, sempre juntos!

Porque nos dias mais cinzentos foi sempre um raio de Luz, um sorriso sincero, a palavra certa na hora certa, o incentivo, o carinho, o Amigo! E porque nos dias de Sol foi sempre mais brilhante ainda... Porque sempre acreditou, porque sempre me aceitou... e me tratou como igual!
Porque hoje, mesmo se a vida nos afasta do contacto diário, continua presente. Porque ainda me conforta a alma nos dias mais tristes com as palavras ditas há tanto tempo atrás. Porque dá sempre tanto sem exigir nada em troca...

Jorge Abrantes, Angolano, Moçâmedense...

O meu mais sincero agradecimento por tudo, por ter sido o responsável principal pela minha escrita, pela aprendizagem, pelo crescimento que me proporcionou também como pessoa, por me ter guardado sempre um lugar especial no "Varão" do muro da sua casa, e principalmente por me ter agraciado com a sua Amizade!

E ao escrever tudo isto realizo que sou uma pessoa imensamente feliz e afortunada - riquissíma, por estar rodeada de pessoas bonitas!

Sei que já sabia tudo isto, mas hoje senti necessidade de vir aqui dizê-lo porque fui procurar mimo relendo tanto do que me destinou e vou deixar aqui algo, sei que não levará a mal...

Saudades, e OBRIGADA, SEMPRE... POR TUDO!

Sou hoje uma pessoa melhor!

"Algo brilhava à beira-mar.

Num alegre, suave e doce baloiçar
algo brilhava á beira-mar.

Os raios de sol que nela incidiam, transformavam as pequenas gotas de água salgada, em pequenitas estrelas que luziam em várias cores e de onde provinha o brilho de intensos feixes laser, fazendo lembrar as luzinhas que ora apagavam ora acendiam, como as de uma árvore de Natal , ao que aos meus olhos pareciam.

Lentamente, muito lentamente, arrastada por uma dança ondulante serena, chegou perto de meus pés.

Por instantes, flectindo o joelhos curvei-me como que numa oração. Continuei a contemplá-la sem lhe tocar e sem querer perder nem uma só estrelinha.

As pequenas ondas do mar que a mim chegavam não falavam, mas logo me fizeram crer que me queriam dizer algo importante.

Percebi o que me diziam:
-Somos as portadoras de algo para ti, veio de uma terra distante.

Contemplei-a ainda mais, e por longo período de tempo, o que a mim chegou.

Era uma pequena garrafa de vidro cristalino com as marcas esverdeadas, "Finas tatuagens do tempo", que necessitou para cruzar oceanos empurrada por correntes e chegar até mim, e que o tempo nela deixou.

A um simples toque de um meu dedo imergiu ligeiramente, e flutuando rodou sobre si mesma, colocando-se com uma pequeníssima abertura que as marcas do tempo não apagou, para que um raio de sol a iluminasse, e eu pudesse ver seu precioso interior.

No interior, desta garrafinha bem rolhada uma mensagem num fino pergaminho, de uma grande amiga minha, manuscrita com carinho e com uma rosa branca tatuada.

É mesmo para mim.
Estou a ler a mensagem....

Pena minha não trazia o remetente,
não poderei agradecer.

Assim, esta garrafinha fará companhia às minhas mais gratas recordações que de mim farão sempre parte integrante da vida. Para elas tenho reservada a minha vitrina pessoal, onde apesar de expostas estarão bem guardadas, para além do lugar reservado num cantinho do meu coração.

Grato.

Jorge"

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I Cried for You - Katie Melua

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Livro de autógrafos... e afins


Quem, das meninas pelo menos, não teve um, ou vários, livros de autógrafos. Pois eu TIVE - acho o máximo hoje pegar neles e rir, relembrar, reviver. Ler e dizer - olha, esta escrevia sempre a mesma coisa - era chapa fosse para quem fosse. Percebe-se tão bem numa dedicatória o que ela de facto quer dizer... Ou então ler e pensar - esta pessoa é tão especial!!

Enfim, tudo isto porque reencontrei um amigo dos tempos de liceu - o Renato!! O Renato era o meu "mano", das alturas em que eu ainda gostava de cervejas e as bolas de berlim sabiam a bolas de berlim e ainda não existia a internet - dos tempos em que dançávamos no pátio do Liceu o "Sweet Child of Mine" dos Guns 'n Roses, como se fosse a melhor "Balada" de sempre, da altura em que ele queria bater ao meu "namorado" por ter acabado comigo :D

Enfim...

Curiosamente acho que não tenho uma única dedicatória do Renato - acho que nos dizíamos tudo :) Mas não tinha só livros de autógrafos. Quando tinha algo muito importante , para mim, a dizer a alguém, se não tinha a oportunidade de o fazer verbalmente, escrevia cartas - ainda não havia internet, e hoje, remexendo nos livros de autógrafos, encontrei duas cartas resposta - pena que não tenho as que escrevi :)

Vou aqui transcrever umas partes - para percebermos como somos aos 33 anos, o que somos aos 16 anos - versão upgrade, claro. E que, não obstante, continuamos a ter tantos defeitos... afinal... somos apenas Humanos!!

"(...) Achei-te muito interessante e com um "feeling" que poucas raparigas têm. Adorei o facto de me teres ajeitado o cachecol só por ter dito que estava doente (...) mas queria que soubesses que no fundo, bem no fundo do coração guardo um pouco de saudade de te ver (...) vi que nos teus olhos existe muita fascinação, encanto, esperança (...)

(...) Antes que me esqueça gostava de dizer-te que são poucas aquelas que podem desfrutar de serem chamadas um nome tão bonito quanto o teu "NATACHA" (...)

(...)Estou a escrever-te para te dizer que gostei muito da tua carta somente por uma coisa, a tua sinceridade que acho muito linda e dificíl de encontrar nos dias que decorrem. Gostava também de te dizer que temos o que somos e que é nos grandes sacrifícios que estão as grandes oportunidades, espero que me percebas como eu te percebi. (...)

Marco Melo/1992


Agora - pena é que não faço ideia de quem seja este cara-pálida :( e isso aborrece-me!! Mas uma coisa sei - este rapazinho não podia ter 16 anos - nenhum rapaz de 16 anos fala assim - né!?

Este será um tema a voltar à cena...

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domingo, 18 de maio de 2008

Só eu sei...


... porque não fico em casa!!

SPOOOOORTIINGGGGGG!!

Vencedor da Final da Taça de Portugal contra o FCP ... Ah poisé!!

Quantos são, quantos são :D

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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Desperado

O que eu gosto desta música - e num dia assim, cinzento, chuva ...

(...) Desperado, why dont you come to your senses?

Come down from your fences, open the gate

It may be rainin, but theres a rainbow above you

You better let somebody love you, before its too late (...)




terça-feira, 13 de maio de 2008

Futuro em Aquarela

Já aqui há tempos postei o youtube desta canção de Toquinho e Vinicíus de Moraes - "Aquarela" - Por razões que a própria razão desconhece, esta música deixa-me de lágrima!

Hoje apeteceu-me deixar aqui apenas um excerto...


"(...)E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar ...

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá (...)"

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domingo, 11 de maio de 2008

A Construção...


É fácil perceber como se projectam as construções dos edifícios, é fácil perceber que envolvem uma multiplicidade de saberes em diversas áreas, como a Arquitectura ou a Engenharia. Dos esboços ao projecto delineado no papel, das apresentações powerpoint, das maquetes, até vê-los começar a tomar forma, tornarem-se reais, palpáveis, percorrem-se muitas etapas, mas chegará a hora em que se dá a inauguração, em que se pode entrar no projecto idealizado, usufruir dele, vivê-lo.

E com as pessoas, poderá o mesmo acontecer? Nunca tinha pensado nisto até ver materializar-se à minha frente aquele que tanto idealizei, sonhei, escrevi... Eu escrevi-o vezes sem conta no papel, dediquei-lhe poemas, descrevi-o, elogiei-o... fiz dele a personagem principal duma vida sem cor. Quando o escrevia, iluminava-se a Esperança e mesmo quando o sentia triste, alimentava-me a alma porque era Amor. Não interessa se era possível, se era impossível... era Amor que eu escrevia no papel... e afinal... existia, e mesmo agora, não interessa se é, ou não, possível!

Quem me lia chegou a confessar-me sofrer com as minhas personagens, mesmo sem saber se seriam reais. De facto, em última análise, só quem escreve sabe a intenção com que está a escrever, o sentido que atribuí às palavras. Mistura realidade com ficção, sem que quem lê possa alguma vez ter a certeza de qual é a parte real ou não. Só quem escreve sabe o que lhe vai na alma, porque quando é lido pode ter milhentas interpretações diferentes que vão depender sempre, mas sempre, de um misto de sensibilidade e preconceito do outro, sem que isto seja, de todo, negativo.

Refugiei-me em tempos na escrita, como uma construção de vontades, de desejos, de sonhos... uma construção de caminhos para a Felicidade. Sabemos que poderá haver vários, uns mais sinuosos que outros, mas que devemos vivê-los intensamente porque não lhe conhecemos a distãncia. A Felicidade pode estar ali, ao virar da esquina, à distância de uma tecla... mas também pode estar lá muito longe, e o caminho até ela deve ser o mais prazeiroso que se puder.

Gosto da construção positiva, gosto de pensar que nada nos meus projectos idealizados possa prejudicar terceiros, em nada na vida. No amor, no trabalho, na amizade. Mas também sei que para tudo na vida só é preciso haver dignidade!

No amor, jamais usarei de esquemas, recuso-me - limito-me a vivê-lo, e se ele, o amor, tiver que ser meu, acabará por ser. Qualquer coisa que eu faça para o tentar conquistar de forma menos clara ou digna, acabará por se voltar contra mim um dia e não correrei esse risco, gosto de um amor livre, com asas para poder voar e regressar se for de facto amor. Não que isto queira dizer que não lute pelo meu amor, luto sim... apenas sem esquemas.

No trabalho, cumpro o meu dever e talvez algo mais. Jamais me refugio nos erros dos outros para incorrer nos meus próprios. Erro, assumo, corrijo se for possível. Não existe grande disputa porque não há o quê disputar, talvez apenas o respeito e consideração de quem manda - esse sei que já granjeei, as invejas não me atingem e ainda que tentem pregar-me algumas rasteiras disfarçadas, cá estou para me esquivar delas e ainda, se necessário for, ser de ajuda em qualquer circunstância.

Na amizade, a confiança! Bom, a confiança é condição essencial como base de sustentação de qualquer relação, seja amorosa, profissional e de amizade claro. Mas falando de amizade, o saber que se pode falar dos nossos piores defeitos, das nossas maiores asneiras, de nós genuínamente e saber que do outro lado teremos ouvidos atentos, abraços sinceros e se não palavras, um silêncio acolhedor - é do que melhor se pode esperar numa amizade. E para assim ser só pode ser recíproco, tem de ser. E é!

Sinto-me orgulhosa do que construí até aqui. Sinto-me orgulhosa de ter idealizado algo que se tornou realidade.

Sinto-me orgulhosa de TI! Por seres quem és e como és!

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sábado, 10 de maio de 2008

A Rapariga Que Roubava Livros...



Terminou!! Gostei!!

Um livro que nos leva à segunda Guerra Mundial, uma história que pode ser a de tantos milhares de pessoas e narrada por uma das personagens principais de qualquer Guerra - a Morte - a própria!
Diferente, sem ser demasiado pesado não deixando de ser dramático, ou não estivessemos a falar de Guerra, de crianças... as lágrimas, essa rolaram quase inconscientemente principalmente nas últimas páginas - mas eu sou suspeita ...


A Sinopse:

Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda Guerra Mundial. na Rua Himmel as pessoas vivem um dia-a-dia penoso, sob o peso da suástica e dos bombardeamentos cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A Morte, narradora omnipresente e omnisciente, cansada de recolher almas, observa com compaixão e fascínio a estranha natureza dos humanos. Através do seu olhar intemporal, é-nos contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos. Hans, o pintor acordeonista dos olhos de prata, e Rosa, a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Rudy, cujo herói era o atleta negro Jesse Owen, e de Max, o pugilista judeu que um dia veio esconder-se na cave da família Hubermann e que escreveu e ilustrou livros, para oferecer à rapariga que roubava livros, sobre as páginas de Mein Kampf recuperadas com tinta branca, ou ainda a história da mulher que convidou Liesel a frequentar a sua biblioteca, enquanto os nazis queimavam livros proibidos em grandes fogueiras. Um livro sobre uma época em que as palavras eram desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro luminoso e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção.

O livro que se segue é: Nenhum Olhar de José Luis Peixoto

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Beijo


Não posso deixar que te leve
O castigo da ausência,
Vou ficar a esperar
E vais ver-me lutar
Para que esse mar não nos vença.

Não posso pensar que esta noite
Adormeço sozinho,
Vou ficar a escrever,
E talvez vá vencer
O teu longo caminho.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Leva os meus braços,
Esconde-te em mim,
Que a dor do silêncio
Contigo eu venço
Num beijo assim.

Não posso deixar de sentir-te
Na memória das mãos,
Vou ficar a despir-te,
E talvez ouça rir-te
Nas paredes, no chão.

Não posso mentir que as lágrimas
São saudades do beijo,
Vou ficar mais despido
Que um corpo vencido,
Perdido em desejo.

Quero que saibas
Que sem ti não há lua,
Nem as árvores crescem,
Ou as mãos amanhecem
Entre as sombras da rua.

Pedro Abrunhosa

Impressionante!! E mais não digo...

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terça-feira, 6 de maio de 2008

Aquecimento global...

Foto: Angola por Fernando Lusbelo


Estendo as minhas mãos para te alcançar... chego a ti, quente... doce...
Trago-te para perto, aconchegante... terno...
Faço do Céu o meu coração e nele te albergo... ingénuo e puro...
Nele incendeias o meu desejo, viras fogo, paixão incandescente...
Tomas conta da minha alma, protector... anjo meu...
Cativas o lugar, iluminas o meu olhar... ardente...
Estrela, guia, farol... és o meu SOL!!

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

You're Beautifull





" (...) I saw an angel of that I'm sure (...)"

" (...)But we shared a moment that will last 'till the end (...)"

" (...) You're beautifull, I'ts true (...)"

So true...

domingo, 4 de maio de 2008

Dia da Mãe...




Os presentes desta mãe babadissíma :-)))






Para quem não reconhecer, no desenho ... sou EU! :-D

Existirá algo de melhor no MUNDO do que ser mãe? ... Ponho as minhas dúvidas. Ser mãe é ter sempre o coração cheio... de AMOR!

Obrigada filho, Gosto de ti Infinitos!!

E da mãe que sou para a mãe que tenho:


OBRIGADA!!


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sábado, 3 de maio de 2008

O prometido...

... não é de vidro!! (Esta expressão lembra-me sempre o meu amigo N'Goma :))

Domingo, 27 de Abril de 2008 - Setúbal





Quando nos juntamos, tudo à nossa converge no sentido de nos proporcionar "aquele" encontro - porque cada um não é só mais um, é muito mais que isso!

Até ao próximo!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

From inside




Quantas vezes me sinto eu própria uma gotinha de orvalho suspensa numa teia!? Agitada pelo sopro do vento, porém firme e determinada em manter-me agarrada ao fio de seda com todas as forças!
Uma teia, uma rede de relações, uma multiplicidade de realidades que se nos apresentam todos os dias, que nos fazem viver a cada grito, a cada lágrima, a cada respirar, a cada sorriso.

A ausência aqui no Blog advém exactamente deste estado de espírito, aliado ao de saúde, que me faz ter, em simultâneo, sentimentos ambíguos relativamente a um mesmo assunto... e isto em relação a variados assuntos.

Procuro recolhimento para viver a imensa felicidade de existir, existo para mim, existo para outros. Partilho de mim, recebo. Sinto que por vezes as palavras se esmagam na minha mente, arrebatam o meu coração, oiço... estou atenta, e essencialmente sinto ... sinto e muito. Sinto essencialmente no que não é dito, no que não é escrito... mas está lá.

Delicio-me com um arco-íris, maravilho-me com o trinado dos passarinhos, exulto com a beleza daquele sorriso, apaziguo a minha alma olhando o mar, encontro a minha paz escutando aquela música, encontro-me lá... lá longe, tão longe, mas tão perto.

Adoro o tremer de excitação da aventura, do desconhecido... adoro partir na descoberta de novas essências, novos aromas, novas texturas...

Começar de novo... e de sorriso!




Em breve, fotos de mais um maravilhoso encontro, num Domingo magnífico, com uma companhia fantástica!

Não saiam daí :D

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