quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Devaneios


Hoje, vi-me menina buscando um pedaço de Céu
Vivi lembranças nas palavras escritas com calma
Ternuras que o tempo esconde no seu véu
Emoções que à distância me alimentam a alma

Em ti me refiz mulher, me encontrei
Vislumbrei o caminho para ser Feliz
O que me dás não tem preço, só eu sei
És tudo quanto eu sempre sonhei e quiz

Sei que não posso ser a Luz que tanto procuras
Se te ofusco com o que tenho de melhor em mim
A genuinidade do meu amor incondicional... o desejo
Quero-te, mas ...a tua Liberdade jamais terá fim

A tua dôr... é a minha dôr...
Ter-te é o meu desejo mais profundo
Mas acima de tudo e de qualquer coisa

Quero-te todo o Bem que há no Mundo!

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“Pega-me tu ao colo

E leva-me para dentro da tua casa

Despe meu ser cansado e humano

E deita-me na tua cama

E conta-me histórias, caso eu acorde,

Para eu tornar a adormecer.

E dá-me sonhos teus para eu brincar

Até que nasça qualquer dia

Que tu sabes qual é”

Alberto Caeiro in O Guardador de Rebanhos - VIII

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4 comentários:

Anónimo disse...

Em boa hora regresso...

O problema do computador está resolvido :)
Aqui estou eu para visitar, para comentar.

Um beijinho grande e bom fim-de-semana

Unknown disse...

Olá João!!

Bom ti vê ;)

Beijos

Anónimo disse...

As palavras são os trocos do pensamento. Há faladores que nos pagam em moedas de dez tostões. Outros, pelo contrário, dão-nos peças de ouro

e mais não digo

Fernando

Unknown disse...

Fernando (Júnior)

E nem precisas, disseste tudo ;) Fernando Pessoa, vestido sob qualquer heterónimo... é soberbo! ;)

Beijos