Hoje, vi-me menina buscando um pedaço de Céu
Vivi lembranças nas palavras escritas com calma
Ternuras que o tempo esconde no seu véu
Emoções que à distância me alimentam a alma
Em ti me refiz mulher, me encontrei
Vislumbrei o caminho para ser Feliz
O que me dás não tem preço, só eu sei
És tudo quanto eu sempre sonhei e quiz
Sei que não posso ser a Luz que tanto procuras
Se te ofusco com o que tenho de melhor em mim
A genuinidade do meu amor incondicional... o desejo
Quero-te, mas ...a tua Liberdade jamais terá fim
A tua dôr... é a minha dôr...
Ter-te é o meu desejo mais profundo
Mas acima de tudo e de qualquer coisa
Quero-te todo o Bem que há no Mundo!
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“Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa
Despe meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é”
Alberto Caeiro in O Guardador de Rebanhos - VIII
4 comentários:
Em boa hora regresso...
O problema do computador está resolvido :)
Aqui estou eu para visitar, para comentar.
Um beijinho grande e bom fim-de-semana
Olá João!!
Bom ti vê ;)
Beijos
As palavras são os trocos do pensamento. Há faladores que nos pagam em moedas de dez tostões. Outros, pelo contrário, dão-nos peças de ouro
e mais não digo
Fernando
Fernando (Júnior)
E nem precisas, disseste tudo ;) Fernando Pessoa, vestido sob qualquer heterónimo... é soberbo! ;)
Beijos
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