É apenas uma semaninha, mas quero esquecer durante essa semaninha que existe um IP, que eu trabalho nele e que a ele tenho que retornar. Já que do resto não me posso desligar... pelo menos do trabalho ...
Eu volto, entretanto... fiquem muito BEM ;)
Beijos... Pacanininhos
[BLOG ENCERRADO]
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Férias!!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Os meus sósias célebres
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Tomás/Avó
Tomás: Avó, hoje não posso dormir na tua casa!
Avó: Então porquê meu filho?
Tomás: Olha, porque tenho coisas para fazer em casa!
Palavras para quê? Tomás, 3 1/2 anos! Porque o melhor do Mundo são as crianças!
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Factos
FACTOS:
- Apetece-me gritar;
- O meu grito sai mudo;
- O silêncio é ensurdecedor;
- A ausência traz saudade e sofrimento;
- A incerteza traz angústia;
- A decisão não é concretizada;
- Adia-se o inevitável;
- Acha-se que se corrige um erro com outro;
- A razão e o coração não se entendem;
- A Sociedade é implacável;
- Os rótulos e estigmas existirão sempre;
- Quero mudar!
- O cansaço psicológico não me abandona;
- A dôr de cabeça é fiel companheira;
- A noção de fracasso é constante;
- A consciência do errado e da solução pairam;
- Estou cansada...
- And so on, and so on...
Perante estes factos, e contra factos não há argumentos, espero que a semana de férias que vou ter (a partir de dia 25), embora a envolvência não seja a mais favorável, me ilumine, me traga a serenidade e a presença de espirito para, como me disse um querido amigo, desistir de lutar por aquilo que me ultrapassa e transcende ...
domingo, 19 de agosto de 2007
Nuvens
Estive nas nuvens, bem dentro delas
Senti-me por momentos planando no ar
Branquinhas e fofas, como são belas!
Apeteceu-me sobre elas andar a pular
Abri muito os olhos lá fora era um mar
De nuvens que montes pareciam formar
Estradas, caminhos, labirintos sem fim
Quem me dera poder junto delas sonhar
Como é belo o que existe lá em cima
Só quem voa pode algum dia alcançar
A PAZ, esta sensação de infinita beleza
Como tive sorte em poder contemplar
Mas de súbito a saudade se fez manifestar
E logo aos olhos a lágrima assomou
Perante o espectáculo que o céu me ofertava
O meu coração cedeu e chorou
Escondida, de todos e até de mim própria
Sentindo a saudade, um aperto sem fim
De repente a beleza se tornou turva
Desviei o olhar, a melancolia voltou para mim ...
[Abril 2007]
sábado, 18 de agosto de 2007
ELIZABETH BARRETT BROWNING
AMO-TE quanto em alto, largo e profundo
Minhalma alcança quando, transportada
sente, alongando os olhos deste mundo,
os fins do ser, a graça entresonhada.
AMO-TE em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
e é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
AMO-TE com o doer das velhas penas;
com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingénua e forte.
AMO-TE até nas coisas mais pequenas, por toda a vida.
E ainda mais te amarei depois da morte ...
(E, assim se Deus o quiser.)
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How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candlelight.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints,--I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life!--and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Artigo de Nuno Markl - para a geração dos 30
A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer.
'Quem? ', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer!
Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música:
'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear,Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...'
era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora.
O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche;
Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs;
O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membrana no meio dos dedos;
A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?);
O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual...
E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração :
O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos:
Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos.
Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.
Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho... Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo Moleculum infanticus', que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração rasca'...
Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.
Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Acordar para a realidade...
domingo, 5 de agosto de 2007
Coisas que gosto...
Gosto de viajar, conhecer, aprender
Gosto do cheiro da terra molhada
Gosto de estar à janela durante uma tempestade
Gosto de ler e escrever
Gosto de morangos ao natural
Gosto de uma boa conversa
Gosto do sorriso inocente nos lábios de uma criança
Gosto de ouvir "gosto de ti mãmã"
Gosto de ameijoas à Bulhão Pato
Gosto do Mar e da tranquilidade que me proporciona ainda que agitado
Gosto de um abraço sentido
Gosto de amar e sentir-me amada
Gosto da minha terra Angola, que não conheço
Gosto da genuínidade, da pureza de sentimentos
Gosto de Sangria
Gosto de chorar de felicidade
Gosto de música
Gosto de cantar ( mesmo que ... :D)
Gosto de conduzir e... acelerar
Gosto da Liberdade
Gosto do futuro e daquilo que estou certa ele me trará
Gosto de acreditar nisso mesmo e...
Gosto muito de TI!
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Destino...
Deambulo pelos labirintos do meu imaginário
Não tenho metas a atingir ou planos definidos
Aguardo simplesmente pelo que me está destinado
Busco apenas os sentimentos outrora sentidos
Fecho os olhos como que procurando sentir o teu cheiro
Respiro fundo e sinto o odor que me inebria
Pergunto-me quantas vezes terei que o fazer
Porque não te tenho perto de mim como queria
Vivo dia a dia num plano fora de mim
Encontro-me presa na linha do horizonte
Lá, onde o mar e o céu se confundem
Lá, onde aguardo que o Sol me confronte ...
Do Rei Sol recebo a energia que me mantém sóbria
Abro os braços e aconchego-me no seu abraço
Neste momento aqui e agora, percebi
eu própria o meu Destino traço ...
Gosto de estar aqui!!