sábado, 18 de agosto de 2007

ELIZABETH BARRETT BROWNING



AMO-TE quanto em alto, largo e profundo
Minhalma alcança quando, transportada
sente, alongando os olhos deste mundo,
os fins do ser, a graça entresonhada.

AMO-TE em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
e é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.

AMO-TE com o doer das velhas penas;
com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingénua e forte.

AMO-TE até nas coisas mais pequenas, por toda a vida.
E ainda mais te amarei depois da morte ...
(E, assim se Deus o quiser.)


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How do I love thee? Let me count the ways.

I love thee to the depth and breadth and height

My soul can reach, when feeling out of sight

For the ends of Being and ideal Grace.

I love thee to the level of everyday's

Most quiet need, by sun and candlelight.

I love thee freely, as men strive for Right;

I love thee purely, as they turn from Praise.

I love thee with the passion put to use

In my old griefs, and with my childhood's faith.

I love thee with a love I seemed to lose

With my lost saints,--I love thee with the breath,

Smiles, tears, of all my life!--and, if God choose,

I shall but love thee better after death.

2 comentários:

lampejo disse...

Bonito poema, forte palavras...
Beijinho!

Unknown disse...

Dos meus preferidos Lampejo!
Beijo!