AMO-TE quanto em alto, largo e profundo
Minhalma alcança quando, transportada
sente, alongando os olhos deste mundo,
os fins do ser, a graça entresonhada.
AMO-TE em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
e é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
AMO-TE com o doer das velhas penas;
com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingénua e forte.
AMO-TE até nas coisas mais pequenas, por toda a vida.
E ainda mais te amarei depois da morte ...
(E, assim se Deus o quiser.)
###########################
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candlelight.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints,--I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life!--and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
2 comentários:
Bonito poema, forte palavras...
Beijinho!
Dos meus preferidos Lampejo!
Beijo!
Enviar um comentário