Às vezes, talvez menos que as necessárias, parto numa viagem pelo interior de mim.
Sou critica, muito critica até, e apesar de que a apreciação final sair positiva, pontos e características há que eu gostava de alterar e ... não consigo.
Onde fica o limite entre o ser genuína e o ser otária?
Onde fica o limite entre o ser verdadeira e o ser inconsequente?
E o limite entre a perseverança e a teimosia?
Ou entre o ser pragmática ou premeditada?
E, principalmente, onde fica o limite entre o certo e o errado quando falamos de sentimentos?
Há linhas muito ténues...
Será errado, poderá alguma vez ser errado amar? Poderá ser errado seguirmos a voz do nosso coração ignorando a razão?
O calculismo é algo que me falta e não há nada que eu faça consciente com o intuíto claro de prejudicar terceiros para vencer eu. Antes, sofro eu...
Dirão algumas pessoas que têm a paciência para me ler que eu sou "uma boa pessoa"...
Bahhh!
Mas eu não quero ser SÓ uma boa pessoa... eu quero ser Feliz com isso. Complicada esta cabeça? Pois, era uma das coisas que eu gostava de mudar e não consigo.
Isto levar-nos-ia a uma looonga conversa.... mas, abreviando...
Esta viagem, a última, trouxe-me novos sentires, novos aromas, novas experiências, afinal também eu estou bem diferente desde a última que havia feito.
Certo é que ninguém pode dar o futuro como adquirido. Não sabemos o que ele nos reserva, não vale sequer a pena perder tempo com isso. O que temos é o presente!
E o presente é um constante descobrir, para mim, neste momento. Descobrir que estou viva, que existo. Descobrir que ainda há quem note isso mesmo. Deixar-me levar pela vontade simples de querer ir e sentir coisas novas, sem busca de explicações, sem medos de intenções ... se nem eu própria sei quais as minhas.
Ou melhor, sei... as minhas intenções são viver o máximo de momentos felizes. Sei que os haverão tristes, sim, também tenho medo da solidão, mas este momento é feliz, vou aproveitá-lo mesmo que ele termine já já a seguir...
Obrigada...
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