segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Reflexo de um desejo


Quanto de mim ainda sou eu

neste tropeço de vida que me sustém

Quisera a ti poder sempre recorrer

Para lá duma vida que me detém

Enquanto uso ainda de alguma razão

que depressa se esvai no ar que respiro

Pois se de Paixão se inunda o meu coração

E a tua imagem da cabeça não tiro

Deixa-me que te diga então bem depressa

Num rasgo diria que de sobriedade

Amo-te quanto amar possa significar

Todo o respeito pela nossa amizade

No dia em que assumirmos em nós um fim

O que será certamente uma ilusão

Vamos lembrar com tanto carinho

Tudo o que vivemos com tanta Paixão

E se de mim não sobrar uma lágrima

Saberás certamente entender

Como nos gasta, nos corrói até à alma

Um grande amor, de impossível, não viver ...

3 comentários:

Anónimo disse...

Olá amiga!
Os teus textos fazem-me lembrar uma bonita história que me deram a conhecer... apesar dessas impossibilidades "relativas"

"A casa da lagoa" com keanu Reeves e Sandra Bullock.. já viste?

Unknown disse...

Olá Amigo!!

Bonitas "histórias" ;)... lembra-me uma frase de Jobim: "E todo o grande amor só é bem grande se for triste"

Não vi o filme ... ainda

Obrigada

Anónimo disse...

Pois então vê!
Só te digo que vais gostar... e muito, vai uma aposta ;)?
Um beijo e bom fim-de-semana...

Vou agora com a minha noki ao Pediatrico... a Varicela chegou :)