terça-feira, 25 de março de 2008

Sopros de amor


Não sei se era noite, ou se apenas o Sol dormia ...
Não sei se sonhei ou se de facto existia!
Não sei se acordava ou se adormecia ...

... mas ...

Um arrepio percorreu o meu corpo,
um sopro, um calor, um tremor ...
Uma dormência me gelou, mas o teu calor a quebrou,
Um delírio, um suor frio ... uma vertigem febril ...

Um suspiro infantil,

Uma lágrima salgada numa face corada
Um beijo doce, molhado e quente
Um abraço sentido onde não havia mais nada
O calor de um amor sonhado e florescente ...

O toque da pele na pele desnudada
A mão na mão numa carícia tão pura ...
E o adeus sofrido e tão chorado
Adeus que até hoje perdura ...

Não sei se foi sonhado ou sentido
Não sei se sonho acordada
Ou se acordo do sonho
de estar apaixonada...


Mas a verdade é que até hoje ... eu sonho, sinto e choro ...

[Fevereiro de 2007]

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